O rei Minos assumiu o trono de Creta, e disputava com os irmãos o direito de governar a Ilha. Ele rogou a Poseidon que lhe enviasse um touro branco, como sinal de aprovação do deus sobre o seu reinado.
Minos conseguiu o que queria, virou rei e um belo touro foi enviado. Mas, apaixonado pela sua beleza, o monarca não o sacrificou, como havia prometido aos deuses.
Como punição, Afrodite fez sua esposa se apaixonar pelo animal. O nome da esposa era Pasífae, e ela pediu ao artesão Dédalo que construísse uma vaca de madeira, na qual ela pudesse se esconder no interior, de modo a copular com o touro branco.
Desse cruzamento nasceu o monstruoso Minotauro, uma criatura com cabeça de touro sobre o corpo de um homem. Pasífae cuidou dele durante sua infância, porém depois ele cresceu e se tornou feroz. Fruto de uma união não-natural, ele precisava devorar homens para sobreviver.
Como orientado pelo oráculo de Delfos, o minotauro foi colocado no centro de um labirinto projetado por Dédalo e seu filho Ícaro.
Já que o rei de Atenas tinha perdido uma guerra contra Creta, a cada nove anos sete rapazes e sete moças atenienses eram enviadas a Creta para serem sacrificados ao Minotauro.
Na terceira remessa, Teseu resolveu intervir no problema, e entrou no labirinto no lugar de um dos jovens.
Observações:
– Em Creta, o Minotauro era conhecido por seu nome próprio, Astério, um nome que ele compartilhava com o pai adotivo de Minos.
– Alguns mitólogos modernos veem o Minotauro como uma personificação solar, uma adaptação minoica do Baal-Moloch dos fenícios. Minos representaria o deus-sol dos cretenses, que de fato retratavam o sol na forma de um touro.

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